Berçário da exclusão
Tendo a morte como rotina e o medo como vigília
Cresce a esmo da sociedade, sem direito de cidadão
Uma tribo intitulada filhos da calçada.
Sem teto, sem rumo…Vivendo na exclusão
A eles é negado o sustento, a proteção,
Resta a eles se virarem conforme a situação…
Tendo a calçada como escola e a fome como professora,
Já é de se esperar que a lição seja roubar…
E quem será capaz de os condenar?…
A pobreza se prolifera são os filhos da miséria
Crianças concebidas sem nenhuma proporção
Como se a o nascer não precisasse de pão.
Já se conhece o caminho que esperar estes meninos
Cadeia, trafico ou grupos de extermínio
Quem desejaria este destino?!…