Estrada de chão vivido – No vai e vem das ondas 2017

por Inoema Jahnke

Estrada de chão vivido

Quem vejo gaúcho velho sozinho
Solitário gaudério e seu mate,
Antigo companheiro de vigília…
Sorvido em um só trote.

Campeando as lembranças
Na fumaça do braseiro…
Troteia livre a criança
Do corpo velho, fiel caseiro.

Ali feito nuvem de poeira
Da estrada de chão vivido…
Galopa o velho feito menino

Totalmente distraído…

Ao recordar-me de meu pai, mais psicografo que escrevo, sempre sai algo que é mais dele que meu… Saudade do meu melhor amigo.

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