O amor
O amor veio bater em minha porta
Adentrou com a fúria de um furacão,
Varreu-me, de todos os meus temores,
Levou meu maior medo, o de amar,
E então a fúria se transformou
Em uma brisa suave,
Quase comovente,
Olhei em volta…
Não havia nem um só espaço vazio,
Onde outrora era escuro e sombrio,
Agora se fazia iluminado,
Repleto de uma luz tão brilhante
E de um calor tão intenso,
O frio que congelava minha alma,
Não mais se fazia presente…
Minha alma meu corpo
Todo meu ser ardia,
Queimava em uma
Consumição maravilhosa,
Ouvi então uma melodia suave
Quase comovente,
Era você!…
E sussurrando em meu ouvido disse:
– Ame e serás amada,
Pois sou o amor e agora lhe fiz morada!